D Macarronada: abril 2007

 

 






segunda-feira, abril 23, 2007

Mais sobre bundões

Nesse 21 de abril, como sempre, paro pra pensar no que a imprensa diz todos os anos, repetindo "fatos" da "Incofidência" Mineira e de Tiradentes. Prefiro o termo "Conjuração" para o que aconteceu pois estamos do lado "de cá" da história. Mas, voltando ao feriado, lembramos que os conjurados se reuniram, de acordo com nossos professores de história, revoltados com a derrama. A derrama seria o imposto de 20% sobre tudo produzido na colônia. Era o imposto dos portugueses.

Muito bem! Hoje nossa carga tributária está beirando os 40%... Conjuramo-nos!

Mas o motivo para o assunto na minha cabeça foi que, depois de visitar um amigo aqui no bairro Santo Antônio(BH), entrei em uma rua especial. Notei que tinha algo diferente. Demorei uns dois quarteirões para entender o que estava acontecendo. Era a Rua Nunes Vieira. Uma rua diferente do bairro inteiro, inclusive da Av. Prudente de Moraes. O que eu notava como diferente é que ela não tem buracos. Nenhum! Nem um mero desnível de bueiro. Um tapete!

Isso não seria problema algum se não fosse a rua em que o prefeito de Belo Horizonte mora. Lembrei em seguida que a rua foi asfaltada dias antes de uma visita do Presidente Lula. Nessa visita o nosso presidente foi almoçar na casa do prefeito, o que justificou o empenho em asfaltar impecavelmente a rua. Em todas as ruas do bairro, os buracos são irritantes. Na rua do Prefeito não... os amortecedores do carro estranham.

A minha sugestão é de aproveitar esse fato para tornar a Rua Nunes Vieira em ponto turístico. Sempre achei estranho uma cidade que tem uma rua como ponto turístico, caso de Belo Horizonte com a Rua do Amendoim. Que tal então duas ruas para o turismo? A Rua do Amendoim, que engana a todos por causa da inclinação e a Rua do Prefeito, que como todo excelente político, tende a fazer coisas em benefício próprio, enganando os contribuintes. Ou será que eu estou sendo maldoso em demasia e esse projeto foi votado no Orçamento Participativo?

Lá, naquela rua, que é um tapete, está o dinheiro do imposto da gasolina, do IPVA&companhia, do IPTU... mas porque só na rua do prefeito?

Errado é errado... e pronto!

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terça-feira, abril 17, 2007

Trezentos


Não tinha comentado ainda porque a baba estava atrapalhando...

É impressionante como o filme é fiel ao que o Frank Miller fez. Coisa impressionante. Não rola de falar mais nada...

Tirei a imagem da cena gay do filme...que como outras partes, foi feita com muito cuidado e precisão.



Segura que o poder divino vem por trás! E o cara coloca Measure em negrito!

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Google calc

É possível fazer alguns cálculos diretamente do box de busca do Google. Por exemplo: digite lá: ((2 839 - 1 128) * 12) / 100

Ele dá o resultado...

Agora digite:

answer to life, the universe, and everything

... e veja o resultado!

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quarta-feira, abril 11, 2007

Desobediência Civil

"Brasileiro é bundão"... essa frase é popular, normal de escutar por aí. É a versão nova do "O povo brasileiro é pacato" ou algo parecido que se usava antigamente.

Pois estou aguardando ansioso um orçamento de conserto da suspensão do meu carro. O problema da suspensão, castigada pelos buracos das ruas de BH e das estradas da região metropolitana, já causou de cara o prejuízo com os pneus, que será de aproximadamente R$800,00. Não vou ficar assustado se a suspensão me custar mais R$1.200,00. Portanto, são R$2.000,00 que eu gostaria que fossem ressarcidos.

Lógico que isso é ridiculamente impossível...mas, se brasileiro não fosse bundão...

Se brasileiro não fosse bundão já teríamos nos organizado e buscado meios para isenção do IPVA para vários casos de prejuízo direto das más condições das estradas e ruas!

Quem sabe uma recusa de pagar tais impostos e suas respectivas taxas obscuras? Quem sabe um movimento de desobediência civil?

Por enquanto, eu, individualmente, sou bundão. Você é bundão!... É bundão sim! Se acha que não é, junte-se a mim. Vamos organizar o MNBB! Movimento dos Não Bundões Brasileiros! Um movimento dedicado a falar "Chega!", "Tá errado!" e "Na minha bunda não!".

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